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A ação foi movida pelo Sindicato dos empregados e pela Pró-Saúde para assegurar o pagamento dos funcionários. Durante a audiência realizada nesta quarta-feira (6/4), a juíza deu o prazo de 72h para o Estado se manifestar.
A Pró-Saúde aguarda o repasse dos valores devidos pelo Estado para, imediatamente, realizar o pagamento dos colaboradores do Hospital São Luiz.
]]>Desde a semana passada, quando a Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT) decidiu, sem qualquer embasamento técnico ou mesmo diálogo entre as partes, requisitar bens e serviços do São Luiz, a Pró-Saúde protocolou junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT) pedido de mediação de conflitos, para resguardar os interesses dos profissionais que atuam na unidade. Também iniciou as tratativas com o Sindicato dos empregados para assegurar esse direito.
Diante da atuação ineficiente da SES-MT, que durante os últimos anos não manteve regularidade nos repasses, culminando com o uso político de uma situação que afeta milhares de pessoas, a Pró-Saúde ressalta que as prestações de contas dos meses de dezembro (2021) e janeiro (2022) já foram validadas pela Comissão de Avaliação de Contratos (CAC), composta por integrantes do Governo de Mato Grosso, e que aguarda o pagamento dos repasses pendentes.
Para diminuir os prejuízos causados aos colaboradores do São Luiz, foi solicitado que parte dos valores devidos pelo Estado seja repassado diretamente para que o Sindicato possa realizar os pagamentos de salários e benefícios, com o acompanhamento do MPT.
Por fim, a entidade não mediará esforços para a retomada da gestão do São Luiz e do atendimento a todos os pacientes que dependem dos serviços.
]]>Após a iniciativa do Estado, considerada arbitrária, a administração da unidade, que é privada, está impedida de cumprir seu compromisso com a sociedade, de atender não somente pacientes públicos, do SUS, como também particulares, oriundos de planos de saúde e convênios firmados com instituições privadas.
No documento enviado à ANS, órgão que regula o mercado de planos privados, a Pró-Saúde destaca a violação de direitos e princípios básicos, com o uso legítimo de sua propriedade, além de outros relativos à ordem econômica, financeira e da livre iniciativa.
O Hospital São Luiz mantinha contrato para atender pacientes de diversas operadoras privadas que atuam na região como, por exemplo, UNIMED Cáceres, GEAP – Auto Gestão em Saúde, AMIL, Caixa de Assistência aos funcionários do Banco do Brasil – CASSI, Camil Cáceres Mineração, Caixa de Assistência e Saúde dos Empregados dos Correios – CASEC, MAFRE Assistência LTDA, dentre outras instituições de renome no mercado.
Gravidade
A ação orquestrada pelo Governo do Estado impede não só a Pró-Saúde de prestar assistência privada a milhares pacientes da região, mas também as operadoras de planos de saúde de cumprir seu compromisso com seus clientes, ferindo em especial, os interesses dos pacientes que estão desassistidos.
Para se ter uma ideia da situação, na última semana, havia 11 pacientes particulares internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Luiz, além de inúmeros pacientes em atendimento na clínica médica ou aguardando a realização de procedimentos cirúrgicos.
Por isso, a entidade solicita ao órgão regulador que avalie a restrição dos direitos das operadoras de planos de saúde de atuarem junto ao Hospital São Luiz, no que diz respeito ao atendimento dos pacientes privados/particulares, de modo a garantir atendimento a todos os necessitados de forma digna.
]]>Isso porque após o decreto, os médicos que realizam atendimentos particulares na unidade, que era privada, não possuem mais acesso ao Hospital São Luiz, sendo impedidos de seguir exercendo suas responsabilidades e atribuições, deixando pacientes já agendados sem atendimento. Vale lembrar que o São Luiz é o único estabelecimento de saúde privado de maior porte do município, referência em atendimentos de alta complexidade, com condições de atender pacientes privados.
Além disso, o ofício ainda alerta o órgão regulador sobre a responsabilidade Técnica do serviço, uma vez que o profissional cadastrado não possui mais capacidade de assegurar condições dignas de trabalho e os meios indispensáveis à prática médica, já que não tem acesso à unidade.
]]>A Pró Saúde – Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, associação civil de direito privado, sem fins lucrativos, beneficente, filantrópica e de assistência social, gestora do Hospital São Luiz, vem, pela presente, apresentar comunicação oficial, nos termos abaixo aduzidos:
No dia 28/03/2022, a Entidade foi surpreendida com a publicação do Decreto nº 1.320, na Edição Extra do Diário Oficial do Estado do Mato Grosso – Atos do Poder Executivo, onde o Governador do Estado determinou a requisição dos bens e serviços do Hospital São Luiz, decretando a Intervenção na Operacionalização da referida Unidade Hospitalar.
Diante disso, servimo-nos da presente para comunicá-los que a Pró-Saúde já está adotando as medidas judiciais cabíveis e, tão logo tenhamos qualquer desdobramento, informaremos V.Sas. A Pró-Saúde está apurando, ainda, informações relacionadas a assistência objeto do contrato de gestão firmado junto ao Estado do Mato Grosso, em especial diante de todas as tratativas em andamento para renovação da contratação da Pró-Saúde, na condição de proprietária do Hospital São Luiz, em especial para honrar os compromissos com funcionários, prestadores, fornecedores e parceiros.
Sendo o que nos cabia para o momento, reiteramos votos de elevada estima e consideração e, nos colocamos à disposição para dirimir quaisquer dúvidas que se façam necessárias.
Atenciosamente,
]]>No decreto 1.320, publicado nesta segunda-feira, dia 28, em que, arbitrariamente toma para si um hospital privado, o Governo do Estado desconsiderou ou não quis explicar que dos R$ 46 milhões recebidos, R$ 41,4 milhões compõem duas bases de metas: quantitativas e qualitativas. Os R$ 4,7 milhões restantes referem-se ao programa de incentivo à contratualização do SUS, patrocinado pelo Governo Federal e que, portanto, não compõem a base de metas do contrato 112/2018.
Em seu decreto, o Governo do Estado de Mato Grosso usa apenas como justificativa as metas quantitativas e, com isso, não considera duas questões básicas importantes: as metas qualitativas e as leis federais que suspenderam a “obrigatoriedade da manutenção das metas quantitativas e qualitativas contratualizadas pelos prestadores de serviço de saúde de qualquer natureza no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)”, publicadas em decorrência da pandemia da Covid-19.
Cabe relembrar que, atendendo pedido do próprio Estado, o Hospital São Luiz foi a única referência para tratar vítimas da Covid-19, em 2020. Nesse período, a exemplo do que ocorreu em todo o Brasil e conforme as leis acima já citadas, ficou impossibilitado de atender casos eletivos.
É fundamental ressaltar que todas as prestações de contas do Hospital São Luiz foram devidamente aprovadas pela Comissão de Avaliação de Contratos (CAC), composta por integrantes nomeados pelo próprio Governo do Estado de Mato Grosso.
Assim, ao ignorar questões tão importantes, o Governo do Estado de Mato Grosso confunde a opinião pública sobre a real situação do Hospital São Luiz, com assessores dizendo na imprensa que a mais importante unidade de saúde da região Oeste do Mato Grosso estaria prestes a fechar as portas. Não é verdade.
Desde o início da gestão, a Pró-Saúde busca soluções para equilibrar as contas do hospital, que enfrenta inúmeras dificuldades, entre as quais a demora para receber do Governo do Estado que, muitas vezes, ultrapassou os 120 dias – um período longo se considerar a enorme inflação causada pelo impacto da pandemia nos produtos, remédios e acessórios de saúde. Atualmente, o São Luiz aguarda repasses de serviços prestados, já aprovados pela CAC, desde a competência de dezembro de 2021.
Amparada por seu histórico de mais de 50 anos de serviços prestados, e diferentemente do que vem sendo divulgado, a Pró-Saúde não fecharia as portas do Hospital São Luiz e seguia executando o seu planejamento para continuidade dos serviços e futura expansão da unidade. Na última semana, as taxas de ocupação de leitos superaram os 90%.
Recentemente, o Governo do Estado de Mato Grosso manifestou interesse na renovação contratual com a entidade, após a aprovação da comissão de gestão bipartite (CIB) e comissão intergestores regional (CIR), enviando a minuta contratual à Pró-Saúde, que já estava assinada e protocolada junto ao Estado.
Diante da gravidade dos atos recentes e do contexto em que eles aconteceram, a Pró-Saúde repudia todo e qualquer uso político de uma situação em que o maior prejudicado serão os pacientes de toda a região Oeste do Mato Grosso.
Por fim, a entidade está adotando todas as medidas judiciais cabíveis para retomada da gestão do São Luiz e do atendimento a todos os pacientes que dependem dos serviços, e está apurando as informações para honrar os compromissos com funcionários, prestadores, fornecedores e parceiros.
]]>A gravidez altera toda a rotina dos futuros pais. Uma das mudanças mais significativas são as idas constantes ao médico, para realização das consultas de pré-natal, que a mulher deve fazer desde o momento da descoberta da gestação – ou até mesmo antes de engravidar.
O Ministério da Saúde preconiza ao menos seis consultas durante os nove meses de gravidez, sendo uma no primeiro trimestre, duas no segundo trimestre e três no terceiro trimestre, além de uma sétima consulta no puerpério (até 42 dias após o parto) – e esta agenda deve ser mantida mesmo neste período de pandemia.
Para Evelyn de Souza, ginecologista do Hospital São Luiz (HSL), em Cáceres, o acompanhamento médico garante o melhor estado de saúde possível para a mãe e o bebê. “O pré-natal auxilia a gestante a manter uma gravidez mais saudável, esclarecendo dúvidas sobre as inevitáveis mudanças no corpo materno, o crescimento e desenvolvimento do bebê, os preparativos para o parto, a importância do aleitamento materno e os cuidados no pós-parto para a mulher e o recém-nascido” explica a médica.
As consultas também permitem identificar doenças preexistentes na gestante, que poderiam evoluir de forma silenciosa, como a hipertensão arterial, diabetes e anemia. Com o diagnóstico precoce, é possível realizar um tratamento para evitar prejuízos à mulher e ao bebê, não só durante a gestação, mas por toda a vida.
Além disso, o pré-natal é essencial para detectar qualquer intercorrência com o feto, como malformações ou doenças congênitas, algumas delas ainda em fases iniciais, permitindo o tratamento intrauterino e proporcionando ao recém-nascido uma vida perfeitamente saudável.
A especialista do HSL destaca um ponto fundamental para a realização de consultas neste momento de pandemia. “É muito importante que a gestante continue realizando as consultas de pré-natal, principalmente para ter todo apoio necessário em um momento pandêmico como esse. Mas, sempre com segurança, usado máscara e álcool em gel para se proteger”, ressalta a profissional.
Além das consultas, o pré-natal inclui importantes exames, como:
Hemograma: verificar se há infecções ou indícios de anemia gestacional, entre outros quadros;
Glicemia em jejum: realizado no primeiro e no segundo trimestres, para detectar riscos relacionados a diabetes gestacional;
Sorologia para HIV: identificar se a gestante tem o vírus e evitar uma possível transmissão vertical (de mãe para o feto durante o parto);
Reação para toxoplasmose e para rubéola: avaliar a presença de imunidade ou infecção causada pelo agente da toxoplasmose e pelo vírus da rubéola;
Hepatite B e C e citomegalovírus: identificar a presença de infecções pelo vírus da hepatite B e C e pelo CMV;
Urina: verificar alterações do sedimento urinário, presença de sangramento ou alterações nos leucócitos que possam sugerir infecções. As infecções do trato urinário são investigadas por meio da urocultura.
A maternidade do São Luiz, hospital gerenciado pela Pró-Saúde, é referência para gestação de alto risco, fazendo parte da história da região de Cáceres, como responsável pela maioria dos nascimentos da população local.
A unidade vem recebendo investimentos para fortalecer a assistência dedicada às parturientes, como a aquisição de novos equipamentos e recentes reestruturações, que visam proporcionar mais conforto às gestantes e fortalecer o vínculo entre mãe e bebê.
As práticas adotadas pelo São Luiz foram reconhecidas pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e pela OMS (Organização Mundial da Saúde), por meio do selo Amigo da Criança, concedido pela IHAC (Iniciativa Hospital Amigo da Criança) aos hospitais que realizam o cumprimento dos 10 passos para o sucesso da amamentação.
O HSL é referência no atendimento em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal, ginecologia e pediatria para 22 municípios do oeste mato-grossense e até mesmo para algumas cidades do país vizinho, a Bolívia.
]]>A última quarta-feira, 7/4, foi de muita emoção no Hospital São Luiz (HSL), em Cáceres. A unidade comemorou a recuperação de dois pacientes em tratamento pela Covid-19.
Allison Reis da Silva Oliveira, de 28 anos, e Maria Siqueira Oliveira, de 62, estavam internados desde o final do mês de março, apresentando quadro de insuficiência respiratória, entre outros sintomas.
No caso de Allison, ele deu entrada no São Luiz no dia 29 de março, apresentando insuficiência respiratória aguda por complicações do novo coronavírus. Devido ao quadro clínico precisou ser intubado durante seis dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ao todo, foram dez dias recebendo os cuidados da equipe assistencial antes de receber a alta hospitalar.
Já a Maria foi admitida no dia 31, também com o quadro clínico de insuficiência respiratória aguda, mas não precisou ser intubada. No entanto, houve a necessidade do auxílio de oxigênio durante o tratamento. A alta médica aconteceu após oito dias de internação.
Para comemorar as altas simultâneas a equipe assistencial do Hospital São Luiz fez um corredor com balões para prestar homenagens aos pacientes. Durante a saída deles do hospital, os profissionais se despediram dos pacientes com muitas palmas em reconhecimento ao momento especial.
“Eu me emocionei quando os dois receberam alta. Estamos passando por uma fase muito difícil e a recuperação de ambos mostra que ainda há esperança e podemos confiar em dias melhores”, conta Thayla Arruda, enfermeira e coordenadora da UTI.
O HSL é um hospital próprio da entidade filantrópica Pró-Saúde. A unidade está atendendo os casos de pacientes com Covid-19 por meio de convênio ou particular. O hospital dispõe de cinco leitos de UTI para esse tipo de atendimento.
Para Diego Pes, diretor Assistencial do HSL, houve uma mudança no tipo de paciente atendido pelo hospital com a Covid-19. “O perfil dos doentes que temos internados hoje, são de pessoas cada vez mais jovens e muitos sem nenhuma comorbidade. Acho importante que todos entendam a gravidade e fiquem em casa para diminuir o contágio da doença”, explica.
Além dos casos de Covid-19, o Hospital São Luiz é referência no atendimento de média e alta complexidades para 22 municípios do Oeste Mato-Grossense e do país vizinho, a Bolívia.
]]>Iniciativa inédita é voltada para executivos hospitalares; inscrições podem ser realizadas até o dia 9 de abril
Uma das maiores entidades filantrópicas de administração hospitalar do Brasil, a Pró-Saúde lançou no mês de março um programa de trainee para formar seus próprios gestores.
Intitulado Trainee Executivo, a formação envolve vivência no ambiente hospitalar para promover habilidades alinhadas aos métodos de inteligência em gestão aplicados pela instituição nos hospitais que administra.
O período de inscrições está na reta final, e os interessados tem apenas até a próxima sexta-feira, 9 de abril, para realizar a candidatura.
A expectativa da Pró-Saúde é desenvolver o capital humano para a cultura da inovação do modelo gestão. “Esse movimento acontece em sintonia com os anseios de uma sociedade cada vez mais exigente por serviços de qualidade e em um ano especialmente desafiador por conta da Covid-19”, observa o diretor Executivo-Geral, Wagner Augusto Portugal.
O executivo explica que formar profissionais com foco na sustentabilidade financeira de unidades de saúde é questão essencial em qualquer cenário. “Com o avanço da tecnologia e o aperfeiçoamento do mercado, a saída é ampliar a eficiência reduzindo o alto custo dos serviços”, ele diz.
De acordo com o diretor corporativo de Operações, Danilo Oliveira da Silva, inovar na gestão representa uma vantagem competitiva altamente estratégica para a entidade. “Especialmente quando se atua em um ambiente de altíssima complexidade regulatória”, afirma.
Danilo acrescenta que a criação de um programa para a formação de seus próprios gestores acontece em um momento de ampla expansão do mercado. Perto de completar 54 anos de atuação, a Pró-Saúde “consolidou um padrão de entrega de resultados altamente robusto”. A instituição também detém o maior quadro de administradores hospitalares do País.
“Ano passado, encomendamos uma pesquisa ao instituto Datafolha, que confirmou essa percepção ao aferir resultados extremamente positivos dos serviços realizados pela entidade”, revela o executivo. De acordo com esse estudo, 9 em cada 10 usuários atendidos em hospitais administrados pela Pró-Saúde aprovaram os serviços que receberam.
Portugal também destacou que a entidade busca profissionais com perfis empreendedores, altamente engajados e que entendam de pessoas. “Ter comprometimento com resultados, capazes de compreender as pessoas e suas complexidades, é vital para uma atuação eficaz”, ressalta.
O programa promoverá a aceleração do desenvolvimento profissional dos talentos, com o objetivo de oferecer não apenas trabalho, mas carreiras consolidadas, auxiliando na formação de lideranças dispostas a transformar a saúde do País.
Na avaliação do executivo, ao formar seus próprios gestores, a entidade filantrópica terá a oportunidade de desenvolver seus valores institucionais, que envolvem qualidade, sustentabilidade, humanização e valores cristãos.
Inscrições
O programa Trainee Executivo da Pró-Saúde é voltado para graduados em administração, contabilidade, economia ou áreas afins. As inscrições podem ser realizadas até o dia 9/4 (sexta-feira).
É necessário ter cadastro no portal de empregos Vagas. No ato da inscrição, os candidatos serão submetidos à primeira etapa de seleção, por meio de testes on-line.
Clique aqui e veja todas as informações e etapas sobre o programa de trainee.
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